quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Dilma, Felipe Damo, Maria do Cais e Carnaval


O que têm a ver Dilma, Felipe Damo e Maria do Cais com o carnaval?
Em minha opinião eles têm tudo a ver, senão vejamos:

Dilma Rousseff, candidata do presidente Lula à presidência da república, já está esquentando os tamborins, digo, juntando as forças para enfrentar a direita e a centro-direita, que virão com tudo nas próximas eleições. Ela sabe que não vai ser fácil a parada. Provavelmente, Dilma não sairá em nenhum bloco carnavalesco, até porque ela não me parece ser do tipo folião apaixonado, mas precisa colocar seu bloco na rua já e o fará com a animação redobrada. Aja visto o seu carro abre alas ser “o cara!” e o cara é mesmo “o cara”.

Felipe Damo, jornalista, poeta e cronista, lançado por mim como o candidato do futuro para a Prefeitura de Itajaí. Aliás, sobre esse assunto, creio que ele pode não ter gostado da brincadeira, assim como o pessoal da oposição a ele e os próximos dele também não. Diriam até que essa minha fantasia (idéia) foi de muito mau gosto. Mesmo assim, ainda o vejo como uma boa alternativa a ser pensada durante este carnaval - entre um chimarrão e outro - , para ocupar a cadeira do palácio municipal. Felipe e Dilma são militantes verdadeiros de um mesmo partido, então, os dois já têm tudo a ver.

Já Maria do Cais - não é a personagem lenda das “raparigações” na cidade peixeira -, mas o bloco “Filhos de Maria do Cais”. Pra quem não o conhece, trata-se de um bloco anárquico cultural, sem compromisso com ninguém ou com os sentimentos políticos de seus possíveis foliões. O espírito do carnaval. Aliás o bloco, ou melhor, o estandarte, pode ser representado apenas por ele mesmo e se assim acontecer, creio que isso não será um problema, pois sempre haverá alguém para expô-lo, assim como Lula expôs Dilma e eu Felipe Damo.

Alalaô pra vocês!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A inevitável certeza!


























Como falar de uma coisa se a gente ainda não a vivenciou? Talvez observando ao nosso redor, aproveitando aquelas pessoas que tiveram essa oportunidade. Claro que não é a mesma coisa de quando a gente mesmo experimenta. Tem um sabor muito mais interessante do que quando alguém nos fala a respeito, apesar de termos uma imaginação extraordinária, coisa que nenhum outro animal no planeta tem. A imaginação, como todos sabem é uma faculdade exclusiva do bicho homem. Pelo menos é o que se acredita até agora...

Bom, do que estou falando? Na verdade, esse é um tema um tanto tabu, principalmente para aqueles indivíduos supersticiosos. Eles diriam: “Porra, isso é lá assunto pra se conversar?!” E diria outro: “Êpa, se é pra falar disso, tô fora, irmão!”

Confesso que, quando fui convidado a falar acerca desse tema, para uma edição do Caderno Literário Clap, fiquei um tanto incomodado. Nem dei uma resposta de imediato, não, desconversei. Tentei mudar de assunto. Nem disse sim, nem disse não. Deixei quieto.

Só agora é que decidi tomar coragem para falar sobre a morte. É, é ela sim. A morte! Essa única verdade que ao nascer o homem carrega com ele por toda a sua existência. Como disse um amigo: “... a cada minuto que passa nos aproximamos dela.” A morte é a inevitável certeza! A carne some e, sumindo, vai-se com ela a vida e indo a vida, concretiza-se a morte em toda sua plenitude.

Para muitos povos, a morte é tratada a pão-de-ló, enquanto para outros, é só falar dela que tem gente se benzendo, fazendo careta, pulando de costas, batendo na madeira três vezes e por aí vai. Eu, particularmente, não fico muito à vontade falando desta senhora. Tenho lá minhas diferenças com ela. Até porque ela já andou levando muita gente boa e próxima a mim pro seu moquiço eterno. Não sei, e nem quero pensar, mas agora sou forçado a fazê-lo, mais pelo desafio proposto. Não acredito na afirmação de que vamos para um lugar melhor do que a merdinha de lugar onde vivemos. Todavia, quem poderá dizê-lo? Quem poderia, não pode dizer mais nada, pelo menos eu acho.

Os que acreditam que esse lugar existe, como os espíritas, afirmam que: os que foram para lá contam de suas experiências e dizem que “vivem” numa boa. Num sei não, pode até ser. Pelo que andei vendo por ai, esses desencarnados, como são chamados, parecem viver mesmo numa boa, pois sempre reparei que, ao se comunicarem, eles parecem estar drogados. Como assim?! Perguntaria você que está me lendo agora. Explico: quando vemos numa mesa, em um centro espírita, um grupo de pessoas se comunicando com os que já se foram, eles, ao ser argüidos pelos vivos, respondem sempre com vozes arrastadas, como se eles tivessem fumado um baseado ou coisa parecida: ”Irmããooooo!” “Vocêêêê estááá beeeemmm?” “Siiiiiimmmmm!” Num sei, vou evitar comentar mais sobre isso, pois logo vão querer cair de pau em cima de “moi”. Vai de cada um acreditar ou não.

Bom, como ia dizendo, há lugares no planeta, que dão ênfase à morte, como se ela fosse uma dádiva divina, contudo, essa mesma sociedade não dá o devido valor à vida, pois se matam como quem toma banho no verão. Já outros, dão mais valor à vida do que à morte, criando uma aura malévola para ela, amedrontando todos com histórias e mitos de fazerem arrepiar qualquer carpete da Tabacol. Nos dias de hoje, no Brasil, por exemplo, a banalização da morte é evidente, pois a vida não tem valor algum. Assim, para grande parte das populações miseráveis, ao redor do mundo, a perspectiva da morte é mesmo uma coisa banal, nada importante. “Vou morrer mesmo!” Afirmam os jovens traficantes, como quem chupa picolé na beira da praia num dia de sol escaldante.

Para mim, não gosto muito desse assunto, pois sou um indivíduo que, mesmo sabendo das agruras do mundo ao meu redor, não quero saber desse papo deprê. Nasci para morrer? Sim, isso eu sei, mas não fico pensando nisso. Confesso que o fazia quase todo o tempo, na minha infância e adolescência. Acho que era porque eram tempos de questionamentos. Depois, já maduro, passei a evitar o assunto. Até a alguns dias atrás, quando dois sujeitos “mui amigos”, - os dois escritores e poetas, - me vendo feliz da vida, alegre sorridente, resolveram virar “estraga prazeres”, me fazendo um convite para escrever sobre quem? Ela, a morte. Agora pensem bem: esses gaiatos não podiam ter me convidado para falar de putaria? Não tinham outro tema mais interessante como, por exemplo: falar de bebidas, comidas exóticas, lugares paradisíacos, como as praias do meu querido Pernambuco? Não! Foram logo me chamar pra escrever sobre isso... Ah, deixa pra lá. Quando começarem a escrever sobre o assunto, eles também vão passar pelo mesmo problema que eu, tenho certeza, tanto quanto a morte que nos aguarda a todos!

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Reflexão acerca da leitura






















Hoje tive pensando sobre uma discussão que eu li postada num blog outro dia. A importância do hábito da leitura em nossas vidas.

Confesso que não sinto falta de não ter sido um aficionado da leitura na infância e adolescência - exceto as necessárias para o currículo escolar –, pois vivi o melhor dos folguedos e estripulias de ambas as épocas.


Hoje, na maioridade e chegando na chamada boa idade, tenho toda liberdade de ler quem eu quero, quando quero e como quero, sem que tenham pessoas me censurando pelo que estou fazendo. Vejo a leitura como um prazer, concordo, mas um prazer como quem diz: hoje eu vou transar com fulana ou fulano, ou mesmo quando vou comer uma feijoada com os amigos da época do colégio, ou quando decido ir visitar uma tia que não vejo há muito anos e que me ajudou a entender a vida, ou até mesmo quando vou comprar um bom vinho, decidido a convidar um grande amigo ou amiga pra dividi-lo comigo ouvindo um jazz, ou Mpb, ou até mesmo uma dançante salsa cubana.

É assim como eu vejo o ato de ler um livro: um prazer sem obrigações.

domingo, 3 de janeiro de 2010

É tempo de se renovar!























É tempo de se renovar. Mudar. Mudar pra melhor. Mas eu me pergunto: melhor o quê? Eu posso tentar responder esta minha afirmação/indagação pra vocês.

Mudar é um ato de coragem. Coragem de se transformar. Transformar-se. Deixar pra trás tudo que fomos, ser querer sermos; Ou levados a deixar por nós mesmos ou deixados levar por outrem. Claro, que isso não é uma ação simples de equacionar, mas que, com um pouco de determinação, pode se tornar realidade.


Temos que deixar de ser os outros e ser nós mesmos.

Aprendemos. E se não conseguimos por nós mesmo, sempre haverá alguém ou alguma situação que nos conduzirá a fazê-lo, como já afirmei.


Tenho, a partir de hoje, a clara ideia de que isso é mesmo possível. Aconselho a todos pensarem nisso.


Hoje, passados tantos anos – e lá se vão anos – vejo com clareza que é muito mais fácil aceitarmos tudo como nos parece – destino?- do que tentar algo mais. O desafio só é desafio porque requer, de nós, maturidade e percepção da vida e do mundo para encará-lo. Mas digo: é preciso muita coragem para mudar!

Eu acordei depois desse sono profundo em que eu me encontrava disposto a fazê-lo. Quem quiser pode. É só querer. Juro que não dói nada, ou melhor, dói muito, mas é necessário e faz um bem danado.


Tentem, meus amigos!