quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Vixemaria! Que coisa arretada!



Minha gente, depois de uma certa letargia pós momo, eu acordo com esse vídeo que me alegrou e me deu muito orgulho de ser pernambucano. Como não sou egoista, decidi postá-lo para que todos possam curtir o que eu curti ao assisti-lo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

São cinzas e nada mais!



















Gente do céu, finalmente chegou a quarta-feira de cinzas. Entre mortos e feridos não se salvou ninguém, nem o Papa Bento que pediu pra sair (sic). Veremos quem vai pegar no cajado da santa sé. As profecias de Nostradamus diziam que esse que virá pode ser o anticristo. Será? Só mesmo esperando para ver. O que eu sei é que o Bento passou a mão nas cabeças de muitos fora da lei de batinas que gostam de criancinhas (e ainda dizem por aí que quem gosta de criancinha são os comunistas) e puniu apenas alguns gatos pingados. Só quero estar vivo para ver um Papa que tenha a coragem de acabar com esse maldito de celibato. É dele, em parte, a culpa pela existência de magotes e magotes de pedófilos dentro da santa madre igreja. Veremos o que irá acontecer a partir de agora com um novo pontífice. Amém!
 
Agora fiquem com esse lúcido artigo que extraí do blog Viomundo do jornalista Luiz Carlos Azenha, que por sua vez pegou da Carta Maior. Viva a democracia da informação internética!
 
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Bento XVI: Crise e exaustão conservadora


por Saul Leblon, em Carta Maior

Dinheiro, poder e sabotagens. Corrupção, espionagem, escândalos sexuais.

A presença ostensiva desses ingredientes de filme B no noticiário do Vaticano ganhou notável regularidade nos últimos tempos.

A frequência e a intensidade anunciavam algo nem sempre inteligível ao mundo exterior: o acirramento da disputa sucessória de Bento XVI nos bastidores da Santa Sé.

Desta vez, mais que nunca, a fumaça que anunciará o ‘habemus papam’ refletirá o desfecho de uma fritura política de vida ou morte entre grupos radicais de direita na alta burocracia católica.

Mais que as razões de saúde, existiriam razões de Estado que teriam levado Bento XVI a anunciar a renúncia de seu papado, nesta 2ª feira.

A verdade é que a direita formada pelos grupos ‘Opus Dei’ (de forte presença em fileiras do tucanato paulista), ‘Legionários’ e ‘Comunhão e Libertação’ (este último ligado ao berlusconismo) já havia precipitado fim do seu papado nos bastidores do Vaticano.

Sua desistência oficializa a entrega de um comando de que já não dispunha.

Devorado pelos grupos que inicialmente tentou vocalizar e controlar, Bento XVI jogou a toalha.

O gesto evidencia a exaustão histórica de uma burocracia planetária, incapaz de escrutinar democraticamente suas divergências. E cada vez mais afunilada pela disputa de poder entre cepas direitistas, cuja real distinção resume-se ao calibre das armas disponíveis na guerra de posições.

Ironicamente, Ratzinger foi a expressão brilhante e implacável dessa engrenagem comprometida.

Quadro ecumênico da teologia, inicialmente um simpatizante das elaborações reformistas de pensadores como Hans Küng (leia seu perfil elaborado por José Luís Fiori, nesta pág.), Joseph Ratzinger escolheu o corrimão da direita para galgar os degraus do poder interno no Vaticano.

Estabeleceu-se entre o intelectual promissor e a beligerância conservadora uma endogamia de propósito específico: exterminar as ideias marxistas dentro do catolicismo.

Em meados dos anos 70/80 ele consolidaria essa comunhão emprestando seu vigor intelectual para se transformar em uma espécie de Joseph McCarty da fé.

Foi assim que exerceu o comando da temível Congregação para a Doutrina da Fé.

À frente desse sucedâneo da Santa Inquisição, Ratzinger foi diretamente responsável pelo desmonte da Teologia da Libertação.

O teólogo brasileiro Leonardo Boff, um dos intelectuais mais prestigiados desse grupo, dentro e fora da igreja, esteve entre as suas presas.

Advertido, punido e desautorizado, seus textos foram interditados e proscritos. Por ordem direta do futuro papa.

Antes de assumir o cargo supremo da hierarquia, Ratzinger ‘entregou o serviço’ cobrado pelo conservadorismo.

Tornou-se mais uma peça da alavanca movida por gigantescas massas de forças que decretariam a supremacia dos livres mercados nos anos 80; a derrota do Estado do Bem Estar Social; o fim do comunismo e a ascensão dos governos neoliberais em todo o planeta.

Não bastava conquistar Estados, capturar bancos centrais, agências reguladoras e mercados financeiros.
Era necessário colonizar corações e mentes para a nova era.

Sob a inspiração de Ratzinger, seu antecessor João Paulo II liquidou a rede de dioceses progressistas no Brasil, por exemplo.

As pastorais católicas de forte presença no movimento de massas foram emasculadas em sua agenda ‘profana’. A capilaridade das comunidades eclesiais de base da igreja foi tangida de volta ao catecismo convencional.

Ratzinger recebeu o Anel do Pescador em 2005, no apogeu do ciclo histórico que ajudou a implantar.
Durou pouco.

Três anos depois, em setembro de 2008, o fastígio das finanças e do conservadorismo sofreria um abalo do qual não mais se recuperou.

Avulta desde então a imensa máquina de desumanidade que o Vaticano ajudou a lubrificar neste ciclo (como já havia feito em outros também).

Fome, exclusão social, desolação juvenil não são mais ecos de um mundo distante. Formam a realidade cotidiana no quintal do Vaticano, em uma Europa conflagrada e para a qual a Igreja Católica não tem nada a dizer.

Sua tentativa de dar uma dimensão terrena ao credo conservador perdeu aderência em todos os sentidos com o agigantamento de uma crise social esmagadora.

O intelectual da ortodoxia termina seu ciclo deixando como legado um catolicismo apequenado; um imenso poder autodestrutivo embutido no canibalismo das falanges adversárias dentro da direita católica. E uma legião de almas penadas a migrar de um catolicismo etéreo para outras profissões de fé não menos conservadoras, mas legitimadas em seu pragmatismo pela eutanásia da espiritualidade social irradiada do Vaticano.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Ave! Maria do Cais!

 
“Ave! Maria do Cais!”
Por Lindolpho Graça
Pequerruchos e pequerruchas, na sexta passada (08/02/2012), o Bloco Anarco Carnavalesco Filhos de Maria do Cais aconteceu em mais um carnaval. Mesmo a noite carregada de muita chuva não lhe  tirou o desejo de entrar no Carnaval a todo o vapor. Estiveram presentes  alguns famosos e também anônimos que se misturaram numa alegria pra lá dos pagos de Dionísio. Alan Pernambucano e Paula, ele de Recife, ela de Itajaí, abrilhantaram a festa com as suas esfuziantes presenças. Ela estava linda, como sempre, vestida na gloriosa camiseta do bloco. Esta, neste ano roxa com detalhes em dourado, deu a cor à noite de sexta-feira. Alan, mascarado de V de vingança, esbanjou simpatia para todos os lados. Só não dançou frevo porque não quis esnobar a gurizada presente. Pedro Evans e sua Kátia vieram de São Paulo especialmente para a festa do Maria. No salão do Mercado Velho, os pombinhos dançaram até deixarem as camisetas pingando em bicas, deixando claro o que vieram fazer em Itajaí. Bah! Haja energia, tchê!  A alegria foi contagiante, principalmente, quando Bia Gragnani entrou na folia.  A camiseta customizada caiu-lhe como uma luva e, para complementar seu figurino, uma peruca estilo Chanel deu o brilho final. Linda!   Já Rita Bernardo controlava o movimento da casa, entre um sapateado e outro, sempre com aquele sorriso gracioso que lhe é peculiar. Uma prenda a Ritinha! Radiosa também foi a presença de Mirian Arins.  A linda saracoteou pelo salão, esbanjando muita graça, além de  muito samba no pé. A folia rolava solta quando chegou outro recifense, Val Moneta, que, abrindo espaço entre os presentes, mostrou tudo o que sabe da arte de frevar. Um cabra arretado, sem dúvida! Também quem não escapou à alegria foi o gaúcho João Michel. O guapo saiu do chão por várias vezes, queimando as esporas nas perninhas das gurias presentes enquanto gritava: Alalaô, tchê, alalaô! Bah, mas que calor, tchê! A brincadeira seguiu no mais alto grau de “frevura”, ao som do Dj Deco, nome mais que famoso das noites catarinas. O garoto usou e abusou de habilidade com o manejo das bolachas pretas. O mago da pick-up, apresentou um repertório variado, que contagiou as belas e os belos que se espremeram no salão do Mercado Velho, prova de que nem mesmo a chuva tirou o entusiasmo dos foliões. Vale salientar que a party momesca foi in-door. No mais, foi tudo bright, com confetes e serpentinas em profusão. A festa do próximo ano promete muitas surpresas. Quem viver verá, frevará e sambará! Até 2014, meus amores!